domingo, 25 de setembro de 2011

Decoupage em caixas - processo de criação por meio da colagem

Há cerca de um ano, visitando uma loja de produtos de arte e artesanato, tomei conhecimento de uma grande variedade de papeis impressos com estampas as mais variadas. Fui me informar junto à vendedora da loja e ela me explicou que esses papeis eram 'papeis para decoupage", geralmente em caixas de MDF,  muito embora sua aparência e textura se parecesse muito com papel de presente.

Em cinco minutos, já havia descoberto os procedimentos mais básicos para se fazer decoupage em caixas (após uma breve espionagem no ateliê da loja), e já sai de lá cheio de papeis e caixas.
Fui pesquisar mais sobre esta técnica de colagem, e vou compartilhar algumas informações aqui:


DECOUPAGE é a arte de decorar um objeto colando recortes de papel colorido sobre ele em combinação com efeitos de pintura diversos. Comumente um objeto como uma caixa pequena ou uma peça de mobiliário é coberto por recortes de papéis estampados industrializados. Cada camada é selada com vernizes  aplicados em múltiplas camadas, de forma a desaparecer com qualquer possivel relevo que venha a se formar, uma vez que o objetivo é se obter uma superficie lisa. A técnica tradicional utilizada 30-40 camadas de verniz, que foram então lixadas para um acabamento polido. Esta já era conhecida na Inglaterra do século 18 como The Art of Japanning.
Artesãos em Florença, Itália produziram objetos decorativos usando técnicas de decoupage, desde o século 18. Eles combinaram decoupage com outras técnicas decorativas já populares em Florença, como a dourada com folha de ouro e desenhos de madeira talhada. Estas técnicas eram utilizadas para produzir artigos como móveis, molduras para quadros, capas de livros entre outras possibilidades. Conhecido como "artesanato estilo florentino", esses itens são agora antiguidades altamente colecionáveis. 

 Enfim, tenho desde então praticado a decoupage para criar composições a partir de imagens / padrões / estampas.

As possibilidades de combinações são ilimitadas, e cada ilustração ou estampa já traz um estímulo para a criação. ainda estou na fase "caixas", mas tenho pensado seriamente em produzir quadros com decoupage. Nas caixas, selecionei alguns "temas" para criar "coleções" de peças utilitárias.


Vou postar algumas fotos das caixas que tenho criado. Muitas delas só me resta a fotografia, pois acabo presenteando ou mesmo vendendo as peças. Tenho recebido muitas encomendas, de forma que não consigo produzir para atender a demanda. Mas as pessoas tem tido paciência, e fico feliz pq tenho tido liberdade para criar cada peça. Quando muito a cor ou tema predominante é solicitado, mas eu escolho os papeis, imagens, e componho dentro daquilo que eu quero.   

Ando especialmente interessado em estampas de pele de animais , temas florais e padrões lineares (listrados,xadrezes ), misturando essas informações e vendo no que vai dar rs. Assim criei algumas temáticas que giram em torno desses motivos: listras e flpores, moda (mistura de estampa animal com xadrez, já que são recorrentes na moda independente de tendências).







"Caixa de música" feita especialmente para uma amiga, assim como a "Caixa Moda 01", que fiz para presentear outra amiga.




"Caixa Moda 02", que fiz junto com uma amiga para presentear a irmã dela, que trabalha com moda.



"Caixa Fauna Flora 01" - personalizei ao presentear.

Essas são algumas que consegui terminar... tenho muitas começadas, à espera de uma atenção especial rs.

Sempre procuro dar uma atenção à parte interna, para que também faça uma referência ao tema da caixa.


Por hojé é isso.

Ab,

Sérgio Rodrigues

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Decoração de Festa personalizada

Olá!

Para quem gosta de festa com doces e guloseimas personalizadas, conheça a FESTEJAR!!! Assessoria, Design e Decoração de celebrações.

Esta empresa, da qual sou um dos proprietários, sem dúvida dá um toque de ARTE em suas personalizações super caprichadas, que vão do convite até as lembrancinhas.

Cada festa é previamente planejada, criamos, mais que um tema, um conceito, que se presentifica em todos os detalhes.

Confira o blog!

Ab,

Sérgio Rodrigues

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

ARTE URBANA 2011

Olá!

Segue o link sobre matéria do Jornal Correio sobre o Projeto Arte Móvel Urbana 2011.

Este ano, devido a um ítem de Edital que impedia única e exclusivamente a participação do TRÍADE, não nos inscrevemos.

Até pensei em fazer um projeto paralelo em protesto a essa cláusula absurda e sem fundamento legal. Idealizei tudo, seria um ótimo trabalho!!!

Faltou-me tempo para realizá-lo, mas só idealizá-lo foi muito divertido! Quem sabe uso-a ano que vem, se nos deixarem participar! (É, mas acredito que não o selecionariam rsrs).

Confira a matéria sobre os quatro trabalhos que foram realizados na cidade.


Gostei especialmente da proposta do Lucas Laender - "Permanência / Impermanência". Depois quero ir conferir a exposição.

Mas não entendi... foram seis trabalhos selecionados e um suplente... dos seis, somente três se concretizaram, e o suplente teve então a oportunidade de acontecer. O que será que aconteceu com os outros três?

Ab,

Sérgio Rodrigues

Onde está a ARTE? Onde está o ARTISTA?

Olá!

Nos tempos de faculdade, quando cursava Artes Plásticas, uma questão que sempre rendia muito debate e que dificilmente atingia um consenso era a discussão sobre "o que é ARTE?", ou o que pode ser ou não considerado Arte (com A maiúsculo mesmo).

Vários artistas, teóricos da Arte, filósofos, em diversos contextos espaço-temporais se detiveram a essa questão. Geralmente recorremos a eles quando desejamos embasar nosso próprio conceito de Arte: nos sentimos mais fortes e poderosos ao dizermos "concordo com Fulano de Tal quando ele diz que Arte é....".

Optei por não citar nenhum esteta, nenhum "bam bam bam" do meio artístico, e nem mesmo oferecer meu próprio conceito de Arte, que há tempos deixou de ser uma questão perturbadora para mim.

Não me interessa mais saber se algo pode ou não ser considerado Arte, e nem me incomodo mais se as pinturas de tulipas, girassóis ou copos de leite sobre telas pré-riscadas, e com a paleta de cores indicada no passo-a-passo de alguma revista, são chamadas de Obras de Arte, ou se seu "fazedor" se auto-define como artista plástico, "categoria" para a qual tive que estudar 6 anos para pertencer. Se elas trouxeram algo de positivo para quem a fez, ou mesmo para quem a colocou na parede de sua casa, enriquecendo seu cotidiano, ÓTIMO!

Atualmente ando mais interessado em buscar ONDE ESTÁ A ARTE, seja nas obras expostas em uma galeria, numa criação publicitária, na decoração de uma casa, seja em um objeto industrializado...

Já houve situações em que vi mais ARTE em uma feirinha de artesanato do visitando uma Galeria de Arte (mas claro, tudo é uma questão de quem olha e interpreta).

Em outras situações, frequentando exposições com pessoas "leigas" ou que nunca tivessem estudado nada sobre Arte, me espantei ao perceber que elas fizeram leituras mais ricas do que a minha sobre aquilo que estávamos vendo, pois eu estava mais preocupado com conceitos - é Arte ou não é? - ou com as condições da montagem, enfim, acabava esquecendo de OLHAR com o devido carinho e respeito para aquilo se se apresentava diante de mim.

Curioso também é que ando me sentindo mais ARTISTA, mesmo não produzindo praticamente nada que meus queridos professores (queridos mesmo - sem ironia) entenderiam como Arte: me sinto artista ao me vestir, ao organizar minhas coleção de Budas, e realizado grandes composições como decorador de festas, e até mesmo de residências. Vejo Arte em tudo que faço (mas claro, tudo é uma questão de quem olha e interpreta) (2).

Tenho muito respeito pelos conceitos, pelos pensadores que os formularam, foi muito importante conhecê-los, assimilá-los... mas me sinto especialmente bem em deixá-los de lado por tempo indeterminado!


Sérgio Rodrigues

sábado, 17 de setembro de 2011

Um novo perfil para o TRÍADE - Arte e Etc

Olá!
O Tríade - Arte e Etc, que originalmente consistiu em um grupo de artistas plásticos, em 2011 ampliou seu campo de atuação e se tornou uma MARCA.
Sem perder seu vínculo com as questões que envolvem a produção, fruição e difusão das linguagens artísticas, sobremaneia as visuais, nosso grupo se expande para questões da arte presente no cotidiano: nos objetos, nas vestimentas... povoar o dia-a-dia com objetos que envolvam criação e senso estético, além de um caráter autoral, mediante um mundo de padronizações e cópias...
Aguardem novas postagens!!!
Abraços,
Sérgio Rodrigues